Durante a sétima edição de seu evento que marca a abertura da safra de cana-de-açúcar, a consultoria Datagro expressou suas expectativas para a temporada brasileira, além de visões para os mercados de açúcar e etanol – tanto internos quanto externos – e para os preços.
Segundo o presidente da consultoria, Plínio Nastari, a estimativa é que 590 milhões de toneladas de cana-de-açúcar sejam esmagadas no Centro-Sul em 2023/24. O valor representa um avanço ante as 552,02 milhões de toneladas estimadas para 2022/23.
A produção de açúcar na região deve passar de 33,8 milhões para 38,3 milhões de toneladas no mesmo comparativo, com a quantidade de matéria-prima direcionada para o adoçante indo de 45,6% para 48%. A fabricação de etanol, por sua vez, deve sair de 29,2 bilhões para 31 bilhões de litros – especificamente, o etanol de milho deve passar de 4,6 bilhões para 5,4 bilhões de litros.
Já no Norte-Nordeste, a estimativa de moagem é de 58 milhões de toneladas de cana em 2023/24, com a produção de 3,45 milhões de toneladas de açúcar e 2,22 bilhões de litros de etanol.
No mercado global de açúcar, a Datagro espera que haja um déficit de 1,31 milhão de toneladas em 2023/24 (outubro a setembro). “Isso deve preservar a remuneração relativa do açúcar em 2023, oferecendo oportunidade de hedge para o setor fazer a sua precificação para, até mesmo, 2024/25”, diz Nastari.
Ele completa que o cenário leva a estoques mais apertados da commodity no mundo, com uma relação estoque-consumo em queda para 41,4%. Desta forma, a tendência no mercado mundial é de preços remuneradores para o açúcar.
Confira, na versão completa (exclusiva para assinantes NovaCana), as perspectivas do presidente da Datagro.
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